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Aviação

Em Lisboa, Azul e Avianca apresentam propostas para compra da Tap

Tap terá resposta de privatização dentro de 45 dias

Tap terá resposta de privatização dentro de 45 dias


Termina nesta sexta-feira (15/05) o prazo de entrega das propostas vinculativas para a compra da Tap. Os potenciais compradores tinham até as 10h de hoje (17h no horário de Lisboa) para apresentarem uma proposta ao Governo, que terá cerca de um mês e meio para anunciar se avança ou não com a privatização da companhia.

Na corrida, as maiores apostas vão para o norte-americano David Neeleman, presidente da Azul, e o empresário brasileiro de ascendência polaca, Germán Efromovich, presidente da Avianca, única empresa a fazer uma proposta em 2012. Na época, a oferta foi rejeitada pela ausência de garantias bancárias que permitissem assegurar o refinanciamento da dívida da companhia. Ambas as companhias respondem a uma das principais exigências do caderno de encargos: a experiência técnica no setor da aviação.

Segundo o veículo português Jornal de Negócios desta sexta-feira, Neeleman pretende reforçar os destinos para onde a Tap voa atualmente, caso adquira a companhia. Além de aumentar a frota e distribuir anualmente 10% dos lucros da empresa aos trabalhadores. Entre as preocupações do empresário, perante a eventualidade de avançar para a compra da TAP, estão a instabilidade laboral e a elevada dívida da companhia.

Outro dos potenciais compradores da Tap é o empresário português Miguel Pais do Amaral. Apesar das notícias que dão conta de uma possível desistência, o investidor continua a dizer que “está tudo em aberto”. Pais do Amaral, presidente do conselho de administração da Media Capital, foi um dos primeiros a anunciar publicamente o interesse na compra da TAP, em parceria com o norte-americano Frank Lorenzo.

Além dos três favoritos, a lista ainda traz três fundos de investimento: a Apollo Global Manager, a Cerberus e a Greybull.

Apesar de terem assinado o acordo de confidencialidade, que lhes permitiu o acesso ao “data room” da privatização, desconhecem-se em que moldes será feito o investimento – ou sequer se entregam propostas formais e se avançarão sozinhas ou integradas nas propostas de outros interessados. Dos três fundos, a Greybull é que se encontra mais bem posicionada. Em 2014, adquiriu a low-cost britânica Monarch, que foi alvo de uma profunda reestruturação.

No lote de empresas que acederam ao data room, encontra-se ainda a transportadora aérea Gol, a segunda maior do País, embora não se saiba ainda em que moldes seria feito o investimento, já que os não-europeus não podem deter mais de 49% da TAP. De acordo com o jornal Público, até o momento não houve registos de novas interações com o Governo ou de tentativas de oferecer uma oferta de compra.

Com informações dos jornais Público, Jornal de Negócios e Observador

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