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Aviação

Boeing vê Aerolíneas e Copa como futuras clientes de aeronaves widebody

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B787 Dreamliner seria a escolha adequada para as empresas da América Latina, diz VP da Boeing

Embora a indústria mundial de aviação comercial tenha concentrado todos os seus interesses em aeronaves menores e mais eficientes, como os clássicos A320neo e B737 MAX, ainda existe um amplo e complexo mercado para os equipamentos widebodies, aqueles maiores como o B787 e o A350, de acordo com a própria Boeing. E este mercado, por incrível que pareça, é o da América Latina. Este potencial incrível de encomendas foi destacado pelo VP de Vendas para África, América Latina e Caribe da Boeing Commercial Airplanes, Rex Gallard.

Confira como Boeing e Airbus estão acabando com o mercado de aeronaves widebody

De acordo com o VP, muitas companhias têm utilizado os narrowbodies em rotas de longa distância, usufruindo do máximo de eficiência dessas aeronaves, o que faz surgir a possibilidade de aquisição de aeronaves maiores, que operam rotas mais longas com certa tranquilidade. De acordo com Gallard, existem oportunidades para possíveis encomendas realizadas pela Copa Airlines, companhia que pode se tornar parceira estratégica da Avianca.

Outro mercado que o VP se diz otimista é o argentino, com vendas particularmente direcionadas à Aerolíneas Argentinas, que precisa escolher a nova frota de aeronaves que substituirá os A340s, que serão aposentados até 2018. “Acreditamos que o B787-9 pode ser uma grande oportunidade para a companhia. Eles são a companhia mais atrativa para novos negócios agora”, disse.

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Argentina precisa escolher o substituto dos seus A340s, e Boeing já deu a sua sugestão

Para Gallard, países como o México, que têm uma economia relativamente forte, veem suas companhias cada vez mais ligadas à aéreas estrangeiras, algo que pode mexer com o mercado como um todo. As low-costs mexicanas, por exemplo, em breve podem adquirir novas aeronaves widebodies após chegar a uma nova fase de crescimento.

O exemplo acontece com a própria Volaris ou Interjet, low-costs mexicanas que podem utilizar widebodies para atravessar o Oceano Atlântico. “Estamos esperando pelo lado widebody dessas companhias de baixo custo”, disse Gallard, ao acrescentar que os modelos B787-8 e B787-9 poderiam ser ideais para a rota. “Este é o próximo passo que queremos ver para manter o crescimento da Boeing na América Latina”, disse.

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