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Agências e Operadoras / Aviação

123 Milhas “culpa” companhias aéreas por crise econômica e dívidas bilionárias

123 Milhas logotipo detalhado 123 Milhas "culpa" companhias aéreas por crise econômica e dívidas bilionárias

Segundo a agência de viagens, o fim de contratos com companhias aéreas parceiras “inviabilizou o cumprimento de suas obrigações” (Divulgação)

A 123 Milhas está culpando as companhias aéreas pela crise financeira que está passando. A empresa alegou à Justiça de Minas Gerais, em seu pedido de recuperação judicial apresentado nesta semana, que tinha acordos com as transportadoras para que pudesse adquirir passagens utilizando milhas e pagando tarifas mais vantajosas. As informações são do portal Poder 360.

Segundo a empresa, o fim de contratos com companhias aéreas parceiras inviabilizou o cumprimento de suas obrigações. “As companhias aéreas alteraram seus sistemas de segurança e criaram barreiras que impedem o sistema da 123Milhas de pesquisar passagens vendidas com pontos/milhas, dificultando, assim, o desempenho das atividades (…), afetando negativamente o crescimento das vendas da companhia e, consequentemente, a sua geração de caixa”, informou.

O efeito é cascata. Há diversas operadoras e consolidadoras como credores da 123 Milhas, como vimos no M&E. A EZLink, por exemplo, tem R$ 15,5 milhões a receber. Já a Diversa Turismo tem outros R$ 13,8 milhões para receber. A ViagensPromo, por sua vez, tem R$ 11,7 milhões a receber da 123 Milhas. Entre as consolidadoras, na Confiança os débitos da 123 Milhas chegam a R$ 11 milhões, enquanto na Flytour Consolidadora, do Ecossistema BeFly, a dívida chega a R$ 4,8 milhões.

O M&E já entrou em contato com Azul, Gol e Latam. A Azul afirmou que não irá comentar o caso. A Latam, por sua vez, afirmou que não tem relação comercial com a 123 Milhas. E a Gol ainda não respondeu.

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