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Política

Embratur discute preço de hospedagem

Fábio Rios Mota, Valdir Simão, Flávio Dino, Lídice da Mata, Vinícius Lummertz, e Ronald Ázaro

Fábio Rios Mota, Valdir Simão, Flávio Dino, Lídice da Mata, Vinícius Lummertz, e Ronald Ázaro


Ontem, as iniciativas pública e privada debateram o aumento dos preços dos serviços que envolvem a cadeia produtiva do turismo no Brasil, em especial passagens aéreas e hotelaria. A discussão foi durante o seminário Turismo & Competitividade – Caminhos para o crescimento sustentável antes e depois dos megaeventos, organizado pela Embratur.

Para o presidente da Embratur, Flávio Dino, é necessário enfrentar a temática dos preços na hotelaria até os megaeventos para que o país transmita a imagem de um destino acessível economicamente ao turista estrangeiro. “Estamos em um cenário de oportunidades, ou crise, com data marcada. É necessário que todos os entes envolvidos contribuam para que os resultados dos grandes eventos sejam os mais positivos possíveis e garantam o legado de desenvolvimento que o país tanto espera”, disse.

O economista Leandro Garcia, assessor da Presidência da Embratur, apresentou detalhadamente a metodologia da Pesquisa Internacional de Preços da Hotelaria (PPH), criada após a Rio+20. Segundo ele, dados preliminares, divulgados logo após a FIFA informar os preços praticados na Copa do Mundo de 2014, mostram que a tarifa média do Rio de Janeiro durante a competição será mais que o dobro da taxa média durante a Copa das Confederações. A diferença de preços também é encontrada nas outras capitais, como Belo Horizonte e Fortaleza.

Sobre o preço da hotelaria no Brasil, o presidente do Conselho de Turismo da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Alexandre Sampaio, destacou que as tarifas mais baratas não são compradas por estrangeiros. Segundo ele, 90,8% das diárias médias abaixo de R$190 são adquiridas por brasileiros. “Já 39,7% das diárias com valor acima de R$ 330 são adquiridas por turistas de outras nacionalidades”, afirmou. Para ele, isso comprova que os preços altos não afetam a entrada de turistas estrangeiros.

O presidente da BSH International, José Ernesto Marino Neto, durante sua participação, falou sobre os investimentos em hotelaria no Brasil e sobre a questão dos preços, destacou a lei da oferta e da demanda, em segmentos que são afetados pela sazonalidade. “Se preços irreais forem cobrados, tanto a hotelaria quanto a aviação deixarão de comercializar seus produtos. Simplesmente o turista vai buscar formas alternativas de se locomover e se hospedar, neste período”, comentou.

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